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Sociedade de Pediatria do RS destaca importância da imunização infantil no cenário das cheias

Hepatite A, Tétano, Gripe e COVID são indispensáveis diante do quadro que foi formado pelas trágicas enchentes no Rio Grande do Sul

Estar com o calendário de imunização das crianças em dia é essencial em qualquer momento. Porém, no cenário atual, duas vacinas precisam de um olhar ainda mais atento dos pais: Hepatite Am Tétano, gripe e COVID são as que mais precisam de atenção. 

 

"É importante manter todas as vacinas atualizadas, mas tem algumas que são muito importantes devido à enchente: a Hepatite A, disponível para crianças a partir de um ano e três meses que deve ser realizada em duas doses com intervalo de seis meses entre cada uma delas e a vacina do Tétano, que faz parte da chamada pentavalente. O esquema vacinal completo neste caso recomendado pelo Ministério da Saúde é de 3 doses administradas no primeiro ano de vida com reforços aos 15 meses e 4 anos”, explica o membro do Comitê de Infectologia da Sociedade de Pediatria RS, Juarez Cunha. 

 

A influenza e COVID, doenças respiratórias que se tornam ainda mais recorrentes no período do inverno, precisam de uma atenção especial, ainda mais por conta do cenário de aglomerações que não há como ser evitado nesse contexto. 

 

A hepatite A é transmitida principalmente através do consumo de água ou alimentos contaminados e pode causar sintomas como febre, fadiga, náusea, vômitos, dor abdominal e icterícia. Em casos graves, pode levar a complicações hepáticas graves e até mesmo à morte. A vacinação contra hepatite A é especialmente importante para crianças, pois a infecção pode ser assintomática ou leve em jovens, mas pode se tornar mais grave em adultos. Além disso, a vacinação é crucial para prevenir surtos da doença em comunidades e áreas afetadas por desastres naturais ou condições de saneamento precárias. 

 

A vacina contra o tétano é uma das doses essenciais do calendário de imunização infantil. O tétano é causado pela toxina da bactéria Clostridium tetani, que pode ser encontrada no solo, poeira e fezes animais. As crianças estão particularmente vulneráveis ao tétano devido à sua tendência a ferimentos acidentais, como cortes, arranhões e perfurações. Se não tratada, a toxina do tétano pode causar rigidez muscular dolorosa, espasmos, dificuldade para engolir e respirar, e em casos graves, pode levar à morte. 


Sobre a Sociedade de Pediatria do RS

A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul foi fundada em 25 de junho de 1936 com o nome de Sociedade de Pediatria e Puericultura do Rio Grande do Sul pelo Prof. Raul Moreira e um grupo de médicos precursores da formação pediátrica no Estado. A entidade cresceu e se desenvolveu com o espírito de seus idealizadores, que, preocupados com os avanços da área médica e da própria especialidade, uniram esforços na construção de uma entidade que congregasse os colegas que a cada ano se multiplicavam no atendimento específico da população infantil. Atualmente conta com cerca de 1.750 sócios, e se constitui em orgulho para a classe médica brasileira e, em especial, para a família pediátrica.


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