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Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul alerta para a saúde mental das crianças em meio à crise


Em meio à tragédia que assola o Rio Grande do Sul desde o início da semana, a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) ressalta a importância de os pais estarem atentos não apenas à saúde física, mas também à saúde mental de suas crianças



Desde o início da semana, foi possível testemunhas imagens de resgaste no interior do estado e na capital de famílias inteiras, onde muitas crianças estavam visivelmente abaladas, chorando e confusas diante da situação caótica. O sentimento é compreensível. As cenas já são difíceis para adultos, mas para crianças são ainda mais duras porque muitas não conseguem compreender totalmente a dimensão do que está acontecendo. O presidente da SPRS, José Paulo Ferreira, faz um apelo aos pais e responsáveis.


“Dediquem um momento para conversar com seus filhos. Expliquem de forma clara e tranquila o que está acontecendo, assegurando-lhes que estarão ao lado deles durante todo o processo. Esta simples ação pode trazer um pouco mais de conforto e segurança às crianças, ajudando-as a lidar com a angústia e a ansiedade provocadas por esta situação extraordinária", afirmou.


O médico acrescenta que mesmo diante das preocupações com a segurança da casa e a busca por pertences, é essencial priorizar o bem-estar emocional das crianças.

“Juntos, podemos oferecer o suporte necessário para atravessarmos este momento desafiador”, finalizou.



Sobre a Sociedade de Pediatria do RS: A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul foi fundada em 25 de junho de 1936 com o nome de Sociedade de Pediatria e Puericultura do Rio Grande do Sul pelo Prof. Raul Moreira e um grupo de médicos precursores da formação pediátrica no Estado. A entidade cresceu e se desenvolveu com o espírito de seus idealizadores, que, preocupados com os avanços da área médica e da própria especialidade, uniram esforços na construção de uma entidade que congregasse os colegas que a cada ano se multiplicavam no atendimento específico da população infantil. Atualmente conta com cerca de 1.750 sócios, e se constitui em orgulho para a classe médica brasileira e, em especial, para a família pediátrica.



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