Hoje a Sedes possui programas que abrangem da infância à pessoa idosa, observando as mais diversas necessidades do cidadão
Após um ano repleto de desafios e acontecimentos inéditos na história do Rio Grande do Sul, a avaliação do trabalho do governo do Estado na área social é considerada positiva pelo secretário Beto Fantinel. Uma convicção que se baseia nos investimentos superiores a R$ 500 milhões em 2024, na consolidação de projetos estruturantes e nos resultados obtidos.
A principal medida de Fantinel foi trabalhar, na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), a gestão com base em evidências, unindo fluxos e processos contemporâneos às práticas mais consolidadas no atendimento às pessoas em situação de vulnerabilidade. De acordo com o secretário, a mudança permitiu a implantação de um conceito que norteia a atuação da pasta. “Desenvolvemos ou qualificamos políticas públicas que trabalham uma visão integral do ser humano, em todas as suas dimensões. Mas isso só é possível porque decidimos inovar e batalhamos por recursos com base em argumentos sólidos e dados com embasamento científico”, afirma.
A correção de curso permitiu a estruturação de ações que hoje garantem o acesso e serviços, bens e oportunidades antes muito distantes das parcelas mais desassistidas da população. Hoje, a Sedes possui programas que abrangem da infância à pessoa idosa, observando as mais diversas necessidades do cidadão.
O programa RS Sem Fome – Do campo ao prato entregou R$ 40 milhões em cestas básicas e kits de alimentos da agricultura familiar – R$ 20 milhões aportados pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e outros R$ 20 milhões direcionados pela Assembleia Legislativa. Na primeira infância, destacam-se os programas Mãe Gaúcha, RS Nutrir Infâncias e Criança Feliz. Juntas, as três ações representam um investimento de aproximadamente R$ 20 milhões.
A atenção à pessoa idosa também recebeu atenção especial. O Cuidar Tchê 60+ investiu R$ 6 milhões em recursos do Fundo Estadual da Pessoa Idosa (Funepi) – fonte de recursos para mais 29 programas, totalizando outros R$ 9 milhões em repasses. A criação de unidades do projeto Centro Dia significou mais R$ 20,5 milhões em recursos, utilizados na construção ou reformas de 26 instalações. O programa inova na política de Estado de atenção à pessoa idosa — e representa uma política pública com demanda expressiva.
Outro ponto que merece destaque na área social foi a pronta resposta dada nas enchentes ocorridas no primeiro semestre de 2024. Programas como o Volta por Cima, Auxílio Abrigamento, Aluguel Social e Estadia Solidária forneceram as condições necessárias para que as comunidades atingidas pela força das águas pudessem recomeçar suas vidas. Apenas nesses programas, cerca de R$ 300 milhões foram investidos no auxílio às vítimas – dinheiro acompanhado de perto pelos técnicos da Sedes, que recenseou e monitorou os abrigos, identificando a quantidade e a necessidade de cada estrutura. O apoio técnico de agências internacionais também foi um diferencial, pois uniu a expertise de outros países à capacidade de entrega das equipes locais.
“Conseguimos atuar de forma rápida, ordenada e objetiva. As pessoas precisavam se alimentar, de um teto e saber que, mesmo diante da tragédia, era possível ter esperança. Nosso time merece o reconhecimento por articular o desenvolvimento de projetos que ajudaram a devolver a dignidade a muitos gaúchos e gaúchas”, avalia Fantinel.
Após a catástrofe climática, a Sedes coordenou também a adequação à nova realidade de ações já existentes, como a reestruturação da rede de assistência social e a capacitação profissional de jovens. Exemplos são o Avançar SUAS RS, que investiu R$ 14,4 milhões em 109 convênios firmados em 2023, e o SUAS Reconstrução, cujo aporte em 2024 foi de R$ 26,75 milhões. O mesmo pode ser observado nos programas Partiu Futuro e Universitário do Amanhã. Em 2023, o programa Universitário do Amanhã atendeu a 1.824 jovens estudantes. Já em 2024, esse número cresceu para 2.900. O programa Partiu Futuro Reconstrução atendeu 1.500 jovens, com investimento superior a R$ 53 milhões empregados na oferta de qualificação e preparação para o mercado de trabalho.
Para Fantinel, a trajetória até o momento pode ser considerada bem-sucedida e os prognósticos são de um futuro ainda mais produtivo. “Mudamos a forma de trabalhar o social e fechamos 2024 com o maior investimento da história do RS na área social. Essa postura permitirá que, em 2025, possamos aumentar ainda mais o nosso escopo de atuação, com investimentos que devem se aproximar da marca de R$ 1 bilhão. O resultado desta gestão será medido na qualidade e no tamanho do legado que deixaremos”, finaliza.
Texto: Assessoria de Comunicação
Foto: Joel Vargas
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