Caso aconteceu durante jogo contra o Guarany, pelas semifinais da Série A
Um sábado que era para ser de muito futsal e decisão de vaga para a grande final do gauchão Série A, acabou ser transformando em um caso lamentável. Um ato racista contra o goleiro João Paulo, do Atlântico, parou o jogo do Galo diante do Guarany, no sábado, 30 de novembro.
O jogo estava na prorrogação quando foi paralisado devido ao fato. O goleiro João Paulo e o Atlântico registraram boletim de ocorrência junto à Brigada Militar, que aliás foi acionada pelos dirigentes do Galo presentes no Ginásio.
A diretoria do Atlântico voltou a repudiar e lamentar tal situação nesta segunda-feira, 2 de dezembro. “O nosso atleta ofendido, seus colegas, membros da nossa comissão técnica e diretoria presentes, identificaram visualmente o torcedor que proferiu palavras racistas contra o goleiro João Paulo, indicando várias vezes aos seguranças presentes no ginásio e à direção do Guarany quem era o criminoso, porém, estes nada fizeram em relação a isso”, dizem os diretores.
“A mesma situação já havia acontecido em 2023, quando o nosso atleta Kauê também foi ofendido, no mesmo Ginásio. O criminoso ficou por vários minutos no local, debochando da indicação que lhe era feita. Após alguns minutos, ele se retirou do local tranquilamente, sendo acobertando por pessoas que estavam ao seu redor”, acrescentam.
A direção do Atlântico repudia a sucessão de fatos do mesmo nível em Espumoso. “Até quando crimes desta natureza seguirão acontecendo, até quando os infratores seguirão sendo acobertados por dirigentes e torcedores, até quando os atletas ou qualquer outra pessoa seguirão sendo ofendidos e nada sendo feito”, questiona a direção do Galo.
Por fim, questionam também o comportamento da equipe sediante, que “no momento, preocupou-se apenas em dar sequência ao jogo, evitando tal esforço para identificação do criminoso”.
O Atlântico segue dando assistência ao goleiro João Paulo e aguarda as decisões e orientações futuras em relação ao caso. O vencedor desta partida faria a final do Gauchão Série A. O Galo havia vencido no tempo normal por 4 a 1 e a prorrogação estava empatada em 1 a 1.
Conscientização
O Atlântico tem realizado campanha de conscientização contra o racismo. Para tanto, dispõe em seu Ginásio, o Caldeirão do Galo, placas de orientação, visíveis em todas as arquibancadas. O Clube entende que atuar contra qualquer tipo de racismo ou preconceito, tem que ser uma atitude de todos.
Por: Assessoria de Comunicação
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